domingo, 31 de janeiro de 2010

Experimente


Na medida em que vamos nos conhecendo e aprendendo sobre nós mesmos, notamos que aquilo que se manifesta como ‘indesejável’ também é nosso, e deve ser percebido, abraçado, e compreendido.

Ás vezes surge o mau humor, às vezes surge o desânimo, às vezes a raiva. Aceitar não quer dizer conformar-se passivamente com esses sentimentos, mas sim sê-los quando eles precisam surgir, e transformá-los através da ação, quando for conveniente.


Quando exercitamos essa percepção, descobrimos que o sentimento ou sensação tem um início, tem seu auge, seja ele extasiante ou incômodo, e tem seu fim. E isso nos leva a vivenciar tal sensação na sua completude e intensidade de forma que não há o apego que evita seu fim e nem a aversão que desvia e não a encara.


Por que ficar no aqui e agora, e não devanear no passado e no futuro?


Porque quando o momento é vivido de forma completa, ele não é convocado a voltar em nome dos “bons tempos”, e quando somos inteiros naquilo que estamos fazendo, dificilmente temos ansiedade ou temor do que vem pela frente.


Soa romântico demais? Um pouco longe da nossa realidade?


Experimente. Certas coisas não podem ser transmitidas pelas palavras e pelo texto.

Então, exercite, vivencie e perceba a sensação da atenção calma e plena.

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