segunda-feira, 2 de agosto de 2010

um sonho bom




E então, depois de rever diversos amigos em uma noite muito agradável, eu me deitei no meu colchão novo e tive um sonho mais ou menos assim:

Era um dia de bastante sol, e céu completamente azul. Cheguei, dirigindo, em uma rua cheia de lindas casinhas. Sem cerca, sem portão, sem muro e sem prédios.
Fui recebido com coisas típicas do meu país: música boa, comida ótima, e uma família alegre e simpática! Enfim, recebido em um lugar onde reinava a alegria. Com abraços gostosos e sorrisos impactantes.
Cumprimentei todos, um a um, e fiz meu pratinho: arroz bem temperado, berinjela picada com abobrinha e azeitona, uma farofa diferente e linguicinha com pimenta.

Lá tinha um cachorro amigável e agitado, e crianças jogando bola. Tinha casais e irmãos assando a carne, e velhinhos assistindo TV no sofá.
Sai pra passear com o cachorrinho e meninas lindas que me acompanharam.
Como não podia deixar de fazer, tirei um cochilinho depois de comer e bater papo.
Quando acordei comi um pouco mais.
Como estava havendo uma comemoração de aniversário (de um rapaz jornalista de quem fiquei muito amigo) também comi doces e bolos, assistindo às crianças se lambuzarem de brigadeiro de colher. Além do aniversariante, algumas pessoas da família fizeram pequenos discursos, e marejei os olhos emocionado quando a mãe dele falou da sua maturidade e conquistas.

No dia seguinte, acordei nesse mesmo lugar, e ao olhar na janela vi um imenso espaço verde com vacas e outros animais andando tranqüilamente. O céu continuava azul com muito sol, e um silêncio delicioso.
Me aprontei e fui, com essa família de que tanto gostei, para a missa em uma pequena comunidade rural. Relembrei cantos cristãos da minha época de colégio, e ouvi o padre com atenção. Era comemoração de aniversário de um senhor de 81 anos, e da cura de uma mulher extremamente simpática e carinhosa, que superou alguns problemas de saúde.

Em seguida fomos para uma chácara aconchegante que comportou todos os membros da família presentes, além de amigos e vizinhos. Comi a melhor mandioca cozida da minha vida.
Lá a música corria solta e todos dançavam com muita alegria e energia. Lembro de duas mulheres dançando uma música longuíssima e ótima dos Novos Baianos, ganhando uma aposta de quem conseguiria dançar a música até o fim.
Teve forró, piscina, Corinthians x Palmeiras, bate bola, bate papo. E assim veio o entardecer, o sol foi abaixando e anoiteceu.

Voltei pra casa da família, lavei meus pés sujos, e mais uma refeição gostosa me esperava... Uma torta de batata recheada e salada.
Comi, agradeci a família, e agradeci a vida por ter tido uma oportunidade tão boa, e sai me despedindo.

Entrei no carro, naquela rua cheia de casinhas lindas, e acordei no meu colchão novo.

4 comentários:

  1. Que bom seria se a gente acordasse mesmo dos nossos sonhos né?! Ops, ou então a gente vive no que poderíamos chamar de sonho (pelo menos um dia foi). Que delicia! Lindo post hoje...

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  2. Cara, belo texto, bela memória, um belo final de semana. Te agradeço pelo presente, sua "aventura" foi certeira! Eu gostei e as mulheres que estavam à minha volta aprovaram de imediato (bom sinal, não?)

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  3. Fantástico, Pi! Lindas passagens... Um dia vou ver se aposto com alguém quem consegue dançar até o final aquela música longuíssima dos novos bahianos.

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  4. muito legal Rapha abs e ótima semana!!

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